domingo, 13 de novembro de 2022
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
quinta-feira, 29 de julho de 2021
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
ESTAÇÃO DE TRENS ( FERROVIÁRIA ) DE PARANAGUÁ - PR.
www.estacoesferroviaria.com.br
E. F. Paraná (1883-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
Município de Paranaguá, PR
linha Curitiba-Paranaguá - km 546 (1960) PR-0367
Altitude: 6 m Inauguração: 17.11.1883
Uso atual: abandonada e depredada (2015) com trilhos
Data de abertura do prédio atual: 1922
HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra. É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua a ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R. V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC.
HISTÓRICO DA ESTAÇÃO: A estação de Paranaguá foi inaugurada em 1883 juntamente com o curto trecho Morretes-Paranaguá,
estendido atéCuritiba dois anos depois.Paranaguávenceu a disputa com a cidade deAntonina, também um porto, e que reivindicava a linha até lá. A estação deParanaguárecebeu trens de passageiros, que vinham deCuritiba para apreciar as maravilhosas paisagens da descida da Serra do Mar pelo trem que foi um dos poucos do
AO LADO: Modificações nos pátios das estações da linha em 1913 (O Estado de S. Paulo, 8/6/1913).
Brasil que ainda atendem passageiros. Só que isto foi até meados dos 2000, quando o trem passou a seguir somente até Morretes, devido ao desinteresse da cidade de Paranaguá em ter o tre turístico. Mais modesta no início, a estação foi ampliada em 1922 e ganhou as feições atuais. Em 2004 estava em reforma. "A estação
ACIMA: Estação e pátio de Paranaguá, em foto possivelmente dos anos 1980 (Autor desconhecido, possivelmente de cartão postal). ABAIXO: (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER EM DETALHES) Linha férrea no muncicípio de Paranaguá em 1923 (Relatório do Governo do Paraná para 1923).
de 1883 não foi desmantelada, mas incorporada às novas dependências. A estação atual foi entregue sem inauguração em 7/5/1922. Naquele dia se transferiram, através de Pedro Machado, agente da estação, os móveis da velha para a nova estação. A construção foi iniciada em 1921 - a licitação foi aberta em 25/4/1921. Venceu a proposta a empresa Grohs. A firma Mueller &
ACIMA: Trem de passageiros "Gralha Azul" manobrando nas ruas da cidade (Créditos na foto - 12/3/1989).
Irmãos, de Curitiba, forneceu ferragens diversas e os sustentáculos de ferro da plataforma. Esta foi construída e alongada de modo a unir-se com o armazém de cargas" (Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Curitiba, 1972 - pp. 367-369). Em 2006 estava já restaurada, mas em 2015, abandonada novamente e com ordem judicial para que a Prefeitura a restaurasse.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Alan William; José de Vasconcelos; Ricardo Koracsony; Helder Ribas; Antonio A. Gorni; O Estado de S. Paulo, 1913; Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Curitiba, 1972;Relatório do Governo do Paraná para 1923; RVPSC: relatórios anuais, 1920-60; IBGE, 1957)
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
quinta-feira, 7 de julho de 2011
CONCESSIONÁRIA DA FERROVIA É RESPONSÁVEL SIM - By FARINA
TEM QUE INDENIZAR VÍTIMAS
(FOTO By JOSÉ CARLOS FARINA)
(FOTO By JOSÉ CARLOS FARINA)
BRASÍLIA - A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que a Companhia Metropolitana de Trens Urbanos de São Paulo deve pagar indenização de R$ 200 mil à família de um pedestre morto em um acidente ocorrido em uma de suas linhas férreas. A companhia também terá que pagar uma pensão mensal no valor de um salário mínimo. O tribunal entendeu que eventual desatenção da vítima não isenta de culpa a empresa, que tem o dever de cercar, murar e conservar as linhas para impedir o acesso de pedestres em sua área de seu domínio.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia negado o pedido de indenização, com o argumento de houve, no caso, culpa exclusiva da vítima, que ignorou, inclusive, sinal sonoro do maquinista. O tribunal considerou que decreto n. 2.089/1963 não autorizaria a condenação, tampouco o entendimento do STJ de que a inexistência de cerca de proteção ou do cuidado por parte da empresa configura culpa concorrente nos casos de atropelamento.
Para o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, a legislação prevê a obrigação de a ferrovia manter cercas, muros e sinalização adequada, principalmente em locais populosos, com o objetivo de evitar invasão por terceiros. O ministro ressaltou que, no caso, não havia um caminho seguro para o pedestre transpor a linha do trem, mesmo que por um percurso menos cômodo, e até mesmo, por um mais longo. De forma, que a indenização é justificável. O relator assinalou que a companhia deveria manter fechados outros acessos inadequados, mesmo que clandestinamente abertos pela população.
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